segunda-feira, 24 de junho de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
UM FACTÓIDE
UM FACTOIDE
Sempre que alguma manifestação
começa sobre premissas falsas, ou pela deturpação de premissas verdadeiras,
alguma coisa maior e não revelada está escondida por traz desta manifestação.
Cabe as pessoas que pensam tentar e compreender os reais motivos
que levam esses grupos a distorcerem a verdade em favor de interesses reais que
não podem ser demonstrados . Esses
grupos acabam por criar pseudo-motivos sociais para mobilizar pessoas crédulas
e inocentes.
Senão vejam, falamos de economia
de água, preservação ambiental , reciclagem, saneamento, desenvolvimento
sustentável......mas na verdade parece que não percebemos onde precisamos
chegar. Esse caminho , aliado à tecnologia e criatividade vai nos levar a
procedimentos completamente diferentes, decisões novas, soluções que antes
pareciam impossíveis e que por não serem conhecidos podem ser deturpados por quem
se interessar.
Imagina que uma cidade, pega água
a 70 km de distancia em uma lagoa de
água doce ,usa essa água e cria esgotos, que são tratados, de forma terciária,
e depois de limpos e tornados água de novo , joga o efluentes de esgotos – que
na verdade são água 95% limpa ,reciclada, em outra lagoa , esta de água muito
salgada, e que ao longo dos anos vai perdendo sua salinidade por causa de tanta
água doce que lançam dentro dela. Ao lado desta cidade existe uma imensa área
rural, seca, com um rio intermitente, que enche nos dia de chuva e fica seca
nos dia de sol, esta área rural está carente de receber água.
Eureka!! A solução é pensar esta
água reciclada, sendo aproveitada na agricultura, ou melhor,lançada nos rios
intermitentes, que passam por esta área rural, e que vão aumentar sua
capacidade de irrigação das lavouras.Estes rios como todos os rios vão correr
para o rio maior da região.Este rio tem tão pouca água que o mar caminha por
ele adentro tornando salobras as terras dos sítios que estão em suas margens.Ele
mesmo , o rio, só vai receber um pouco desta água reciclada, mas vejam , além de
diminui a salinidade do rio ,será uma tremenda economia, de água, com
reciclagem, saneamento regional , enfim com ações de economia sustentável.
Ai, vem um a cidade vizinha, que
não tem água, nem rios,mas que considera, que é diferente e tem mais valor do
que as outras cidades vizinhas. Considera também que pode sozinha conseguir
realizar seu saneamento sem participar das decisões regionais. Essa mesma
cidade mantém um lixão a céu aberto , para o qual assinou um compromisso com o
Estado e com ao Ministério Público e até agora não iniciou as providencias para
solucionar esta nódoa em seu saneamento. Que este mesmo lixão percola chorume
para um córrego contaminando toda uma baixada.Mas, seus habitantes não vem este
lixão nem sabem onde fica o rio. Então o grupo dominante da cidade decide que
quer para si o aporte financeiro para
fazer a própria companhia de saneamento e ficar com os investimentos já
feitos. Mas para sair bem na fita , resolve pousar de vitima e planta a notícia
que esgotos e não água reciclada serão jogados pela primeira cidade em suas praias.....Seus
cidadãos,é claro , se sentem ofendidos, e
desta forma com cidadãos ofendidos, com a opinião popular alterada, fazem
manifestações pedindo o rompimento do contrato
para salvar a população . Estes Cidadãos atendem assim ao que pretende o grupo dominante, romper o trato, e não paga a multa porque com esta estratégia , faz parecer
que estão apenas defendendo a cidade contra a agressão que plantaram na cabeça
da população.
terça-feira, 18 de junho de 2013
REUNIÃO HOJE EM SÃO PEDRO DA ALDEIA
" CONSIDERANDO que nesta data foi realizada reunião na Prefeitura de São Pedro da Aldeia, na qual estavam presentes o Prefeito de São Pedro da Aldeia ePresidente do Consórcio Intermunicipal Lagos São João, o Presidente da CâmaraMunicipal de São Pedro da Aldeia, a Secretária de Ambiente, Lagoa e Pesca doMunicípio de São Pedro de Aldeia, o vice-prefeito e Secretário de Meio Ambiente eSaneamento do Município de Armação dos Búzios, o Presidente da Câmara Municipal
de Armação dos Búzios, o vice-presidente da Câmara Municipal de Armação dos Búzios, o subsecretário de Turismo de Búzios, o representante da Associação de Ciclistas e demais entidades civis de Búzios, o representante dos estudantes de Búzios,o Secretário Executivo do Consórcio Intermunicipal Lagos São João, com o propósito de discutir a transposição dos efluentes das ETE de Iguaba Grande e São Pedro da Aldeia,da Lagoa de Araruama para os afluentes da Bacia do Rio Una;
CONSIDERANDO que foram trazidos esclarecimentos técnicos por parte do Consórcio sobre o referido projeto, notadamente sobre o fato dos Rios Papicú e Flecheira, aonde é previsto o deságue dos efluentes tratados, não se ligarem mais
fisicamente com o Rio Una;
CONSIDERANDO que os efluentes tratados ficariam confinados nos Municípios de Iguaba e São Pedro da Aldeia para uso na zona rural;
CONSIDERANDO que foram discutidos os problemas com as ETE de São José e Jardim Esperança.
O Presidente do Consórcio Intermunicipal Lagos São João, no uso das suas atribuições, resolve:
Art. 1º. Submeter ao Comitê de Bacia Hidrográfica Lagos São João as seguintes solicitações:
I – a transformação das ETE de São José e Jardim Esperança, passando a fazer o tratamento terciário de esgoto.
II – a obtenção de garantias de bom funcionamento das ETE da Região dos Lagos,através do monitoramento em tempo real, de fácil visualização para a população, e do correto dimensionamento para o tratamento adequado.
III – a proposta de aditivo ao contrato de concessão, com a finalidade de permitir que os Municípios possam captar recursos estaduais e federais, para a implementação da rede de esgoto.
IV – A realização de estudos ambientais prévios e audiências públicas a serem realizadas em toda a Região dos Lagos, como condição para a aprovação da desativação da ETE da Praia da Siqueira.
V – a realização de audiências públicas em toda a Região dos Lagos, antes do término do licenciamento ambiental do projeto de transposição e de qualquer início das obras.
VI – a elaboração de projeto de educação ambiental, dirigido aos estudantes da Região dos Lagos, tendo por objeto os estudos ambientais envolvidos no projeto de transposição.
Art. 2º. Solicitar reunião com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, através da Tutela Coletiva de Araruama, e com o Ministério Público Federal em São Pedro da Aldeia, para o acompanhamento de todo as questões tratadas neste documento.
Art. 3º. Visitar as áreas que serão eventualmente atingidas pela transposição dos efluentes, em conjunto com os representantes do Executivo, do Legislativo e dos movimentos sociais de Armação dos Búzios e do Consórcio Intermunicipal Lagos São João."
São Pedro da Aldeia, 18 de junho de 2013.
Cláudio Chumbinho
Presidente do Consórcio Intermunicipal Lagos São João
Carlos Alberto Muniz ,Leandro Pereira dos Santos,Felipe do Nascimento Lopes,
Paulo Abranches, Gerald Wallace, Hamber Carvalho,
Anderson Akel, Vivian de Carvalho Lobo ,Leonardo Machado Rodrigues
Adriana Saad
AUDIÊNCIA PÚBLICA EM JULHO
EM VIRTUDE DE INÚMERAS REALIZAÇÕES E COMEMORAÇÕES QUE TEREMOS EM SÃO PEDRO DA ALDEIA ESTE FINAL DE SEMANA , LEMBRAMOS A TODOS QUE A AUDIÊNCIA PUBLICA QUE SERIA REALIZADA DIA 26 SERÁ REMARCADA PARA JULHO.
Com o conhecimento e concordância da Secretária Municipal de Ambiente Lagos e Pesca de São Pedro da Aldeia estou publicando o documento resultante da reunião hoje dia 18/06/2013 realizada em São Pedro da Aldeia.
"Hoje o presidente do Consorcio Lagos São João, Prefeito Claudio Chumbinho, recebeu uma comissão de Búzios, cujo propósito foi solicitar esclarecimentos sobre o projeto de transposição das ETEs Iguaba e São Pedro para os rios Papicú e Flecheira e solicitação de apoio sobre propostas desta comissão ao Consorcio Ambiental em relação ao município de Búzios
Ao final da reunião foi elaborado um documento com as propostas discutidas, onde o Presidente Claudio Chumbinho encaminhará ao Comitê de Bacia no próximo dia 28/06 as solicitações para os devidos encaminhamentos
Aproveito o ensejo para informar que a audiência publica marcada para dia 26 de junho será transferida para o mês de julho
Em anexo segue o documento firmado"
" CONSIDERANDO que nesta data foi realizada
reunião na Prefeitura deSão Pedro da Aldeia, na qual estavam
presentes o Prefeito de São Pedro da Aldeia ePresidente do Consórcio Intermunicipal
Lagos São João, o Presidente da CâmaraMunicipal de São Pedro da Aldeia, a
Secretária de Ambiente, Lagoa e Pesca doMunicípio de São Pedro de Aldeia, o
vice-prefeito e Secretário de Meio Ambiente eSaneamento do Município de Armação dos
Búzios, o Presidente da Câmara Municipal
de Armação dos Búzios, o vice-presidente
da Câmara Municipal de Armação dos Búzios, o subsecretário de Turismo de
Búzios, o representante da Associação de Ciclistas e demais entidades civis de
Búzios, o representante dos estudantes de Búzios,o Secretário Executivo do Consórcio
Intermunicipal Lagos São João, com o propósito de discutir a transposição dos efluentes das
ETE de Iguaba Grande e São Pedro da Aldeia,da Lagoa de Araruama para os afluentes da
Bacia do Rio Una;
CONSIDERANDO que foram trazidos
esclarecimentos técnicos por parte do Consórcio sobre o referido projeto,
notadamente sobre o fato dos Rios Papicú e Flecheira, aonde é previsto o deságue dos
efluentes tratados, não se ligarem mais
fisicamente com o Rio Una;
CONSIDERANDO que os efluentes tratados
ficariam confinados nos Municípios de Iguaba e São Pedro da Aldeia
para uso na zona rural;
CONSIDERANDO que foram discutidos os
problemas com as ETE de São José e Jardim Esperança.
O Presidente do Consórcio Intermunicipal
Lagos São João, no uso das suas atribuições, resolve:
Art. 1º. Submeter ao Comitê de Bacia
Hidrográfica Lagos São João as seguintes solicitações:
I – a transformação das ETE de São José e
Jardim Esperança, passando a fazer o tratamento terciário de esgoto.
II – a obtenção de garantias de bom
funcionamento das ETE da Região dos Lagos,através do monitoramento em tempo real,
de fácil visualização para a população, e do correto dimensionamento para o tratamento
adequado.
III – a proposta de aditivo ao contrato
de concessão, com a finalidade de permitir que os Municípios possam captar recursos
estaduais e federais, para a implementação da rede de esgoto.
IV – A realização de estudos ambientais
prévios e audiências públicas a serem realizadas em toda a Região dos Lagos,
como condição para a aprovação da desativação da ETE da Praia da Siqueira.
V – a realização de audiências públicas
em toda a Região dos Lagos, antes do término do licenciamento ambiental do projeto de
transposição e de qualquer início das obras.
VI – a elaboração de projeto de educação
ambiental, dirigido aos estudantes da Região dos Lagos, tendo por objeto os estudos
ambientais envolvidos no projeto de transposição.
Art. 2º. Solicitar reunião com o
Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, através da Tutela Coletiva de Araruama, e com o
Ministério Público Federal em São Pedro da Aldeia, para o acompanhamento de todo as
questões tratadas neste documento.
Art. 3º. Visitar as áreas que serão
eventualmente atingidas pela transposição dos efluentes, em conjunto com os
representantes do Executivo, do Legislativo e dos movimentos sociais de Armação dos Búzios
e do Consórcio Intermunicipal Lagos São João."
São Pedro da Aldeia, 18 de junho de 2013.
Cláudio Chumbinho
Presidente do Consórcio Intermunicipal
Lagos São João
Carlos Alberto Muniz ,Leandro Pereira dos
Santos,Felipe do Nascimento Lopes,
Paulo Abranches, Gerald Wallace, Hamber
Carvalho,
Anderson Akel, Vivian de Carvalho Lobo ,Leonardo
Machado Rodrigues
Adriana Saad
sábado, 15 de junho de 2013
sexta-feira, 14 de junho de 2013
REUNIÃO DE CÂMARA TÉCNICA DO COMITÊ
HOJE TIVEMOS REUNIÃO DA CÂMARA TÉCNICA INSTITUCIONAL LEGAL DO COMITÊ DE BACIA HIDROGRÁFICA LAGOS SÃO JOÃO.
- ESTAVAM PRESENTES OS REPRESENTANTES DAS ONGS, AMEAS, OADS,IPEDS, NEA,ANDA BRASIL,ARTE POR ARTE,
- ALÉM DOS REPRESENTANTES DAS PREFEITURAS E ORGÃOS DE GOVERNO QUE FORAM PREFEITURA DE IGUABA GRANDE, SÃO PEDRO DA ALDEIA, ARARUAMA, SILVA JARDIM, DEPARTAMENTO DE RECURSOS MINERAIS,
- E DE USUÁRIOS.QUE FORAM, ÁGUAS DE JUTURNAÍBA, CEDAE, SIND. DE PRODUTORES RURAIS DE SILVA JARDIM, APAREIA,CLUBE DE VELA DE ARARUAMA,
A REUNIÃO FOI MUITO INTERESSANTE E ACREDITO QUE PARTICIPAMOS DE UM MOMENTO MUITO INTERESSANTE DA VIDA DO COMITÊ, POR ISTO ESTOU COLOCANDO AS FOTOS DOS PRESENTES COM A AUTORIZAÇÃO DELES.
CONTAMOS COMO SEMPRE COM A PRESENÇA DOS TÉCNICOS DO CILSJ NOS ASSESSORANDO DURANTE A REUNIÃO.
A CÂMARA TÉCNICA INSTITUCIONAL LEGAL, AVALIA A LEGALIDADE DAS DECISÕES TOMADAS PELAS OUTRAS CÂMARA TÉCNICAS, E PELOS SUBCOMITÊS., ATES DE APRESENTÁ-LAS AO COMITÊ INTEGRAL.
- ESTAVAM PRESENTES OS REPRESENTANTES DAS ONGS, AMEAS, OADS,IPEDS, NEA,ANDA BRASIL,ARTE POR ARTE,
- ALÉM DOS REPRESENTANTES DAS PREFEITURAS E ORGÃOS DE GOVERNO QUE FORAM PREFEITURA DE IGUABA GRANDE, SÃO PEDRO DA ALDEIA, ARARUAMA, SILVA JARDIM, DEPARTAMENTO DE RECURSOS MINERAIS,
- E DE USUÁRIOS.QUE FORAM, ÁGUAS DE JUTURNAÍBA, CEDAE, SIND. DE PRODUTORES RURAIS DE SILVA JARDIM, APAREIA,CLUBE DE VELA DE ARARUAMA,
A REUNIÃO FOI MUITO INTERESSANTE E ACREDITO QUE PARTICIPAMOS DE UM MOMENTO MUITO INTERESSANTE DA VIDA DO COMITÊ, POR ISTO ESTOU COLOCANDO AS FOTOS DOS PRESENTES COM A AUTORIZAÇÃO DELES.
CONTAMOS COMO SEMPRE COM A PRESENÇA DOS TÉCNICOS DO CILSJ NOS ASSESSORANDO DURANTE A REUNIÃO.
A CÂMARA TÉCNICA INSTITUCIONAL LEGAL, AVALIA A LEGALIDADE DAS DECISÕES TOMADAS PELAS OUTRAS CÂMARA TÉCNICAS, E PELOS SUBCOMITÊS., ATES DE APRESENTÁ-LAS AO COMITÊ INTEGRAL.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
QUEM SOMOS NÓS.
O Exercício
de Cidadania Para a Gestão das Águas
DALVA MANSUR
Ao observarmos a nossa região
dois fatos nos chamam a atenção o grande
numero de lagunas _ que são lagoas que se ligam ao mar- e o grande numero de
pântanos , lagoas interiores e rios de
vários tamanhos.Esta profusão de água torna-se seca em épocas de estiagem,
causando o fenômeno que já descrevemos no livro sobre a Sapiatiba como o de rios e lagoas que desaparecem (
Mansur D.et all-2003)e depois voltam a aparecer. A fragilidade da água presente
nesta região,torna necessária a ação de
gestão do Comitê de Bacia Lagos São João . A maioria da água de abastecimento
usada pelas concessionárias vem da Lagoa
de Juturnaíba Este nome em Tupi quer dizer lago das águas medonhas, por causa
de um jacaré de grande tamanho e seu
rugido, figura mitológica que habitava
essa lagoa ( Lamego,A.1913). o Aumento
constante da demanda por água e as
alterações do clima e da forma de manejo das terras são fatores que vão
influenciar na busca de uma recuperação
e equilíbrio entre a produção de água e o volume necessário para atender a
população que cresce em progressão geométrica.
Neste trabalho trazemos um
convite para que cada um venha junto conosco exercer a cidadania, ajudando a
cuidar, motivar e participar da gestão da bacia hidrográfica formada pelos rios
São João, Una , e as lagoas de Araruama Saquarema e Jaconé e é claro o
reservatório de Juturnaíba.
A Preservação e a Qualidade da
Água são acompanhados mas dependem ainda das condições de vegetação nos
diversos mananciais que vão se transformar em rios que abastecem o reservatório
de Juturnaíba.O estado de rios lagoas, e até os
canais de drenagem é assunto prioritário para todos nós que vivemos da
água e em torno dela criamos toda nossa vida social e produtiva. ,A qualidade
da água se transforma na saúde de uma população , e por isso comitê de bacia,
tem o saneamento uma dos pontos cruciais de suas discussões.
O Brasil foi crescendo em torno
de rios e de portos. As comunidades só cresciam em locais onde havia água e
acesso as embarcações . Por isso os rios foram as grandes estadas da nossa
civilização. Para reter água fizemos obras de retenção, desviamos rios, e
muitas delas foram feitas ainda dentro da interpretação antiga de que o homem
com suas maquinas e conhecimento de engenharia, poderia fazer tudo. Desmatamos,
cortamos encostas, enfim não percebemos que a natureza e principalmente a água
são agentes transformadores da natureza , e hoje após alguns desastres
ambientais, algumas secas , e algumas inundações , estamos observando e
avaliando o real impacto causado na natureza que cerca cada obra que nós humanos
queremos realizar.
Descobrimos que do ambiente
saudável surgem águas saldáveis, e com elas também a saúde da população e sua
segurança contra contaminações, epidemias
como a dengue por exemplo,enchentes e deslizamentos.
Descobrimos que não basta jogar o
esgoto nos rios, ou no mar , pois torna-se necessário tratar estes esgotos para
não contaminar os rios , lagoas e praias.
Descobrimos que água tratada pode
ser reusada em casa , nas indústrias e na agricultura . Diminuindo assim a água
que retiramos da natureza.
Descobrimos que selecionar
resíduos sólidos que juntamos em nosso dia a dia, pode gerar reciclagem e com
isso menos custo na produção de embalagens, e menos extração de recursos da
natureza.
Descobrimos que o lixo deve ser
lançado em aterros sanitários, para que não haja contaminações de solo e
doenças nas populações próximas aos locais de lançamento de lixo.
Em fim quando falamos em ambiente
saudável queremos falar de vegetação e fauna preservada, sabemos que a presença
de peixes, mariscos e outros seres da água indicam que a água está boa e
pode ser usada para o lazer ou para o
abastecimento.
Foi necessário que algumas
espécies começassem a faltar para que
providencias fossem tomadas, e hoje quando os pescadores da lagoa de Araruama
voltam a pegar Carapebas, ou camarões, sabemos que a nossa lagoa está
melhorando. Mas poucos sabem que muitos dos resultados positivos são por ação
do Comitê de Bacia .
O desaparecimento de algumas
espécies indica que o rio está mudando, de qualidade, e que providencias devem
ser tomadas antes de que o rio venha a morrer. Estas providencias são limpeza
de canais, dragagem controle da qualidade da água defeso de pesca, e tem sido
resultado de decisões do Comitê de Bacia. Os comitês, e os subcomitês, porque a
água que existe nos rios e lagoas
precisa ser administrada , já que é um
recurso único e escasso, além de necessário a vida humana.
No estado do rio de janeiro temos
a gestão das águas ligadas diretamente a gestão ambiental, e isto facilita a
compreensão de cada um de nós da importância que existe em participar como
voluntário atuando nos comitês ou nos subcomitês de bacia.
Como nem todos os rios nascem e
terminam em uma mesma região como e o nosso São João, e como todas as águas vão
afinal servir a todos através de rios e chuvas,como o ambiente não tem
fronteiras e uma ação em um local pode afetar outro local, existe ainda o conselho de recursos hídricos,
que reúne representantes de todos os comitês e de órgãos do estado para dar
suporte a todas as decisões tomadas no ambiento de cada comitê.
Nosso comitê de Bacia Lagos são
João, tem em sua historia a vitoria de ter negociado e interferido
positivamente na qualidade ambiental da região, pois mesmo antes da instalação
do comitê , já havia um grupo organizado que é o Consorcio Intermunicipal Lagos São
João, que discutiu e fez intervenções para a colocação de estações de esgoto
nos contratos de concessão, na organização do defeso na lagoa de Araruama e
Saquarema, na cessação de atividades poluidoras, na criação de unidades de
conservação, enfim nas inúmeras atividades de gestão e educação ambiental que
fazem desta região uma das mais bem informadas e resolvidas sobre preservação
ambiental.O Consorcio Intermunicipal Lagos são João, hoje atua como agencia de
águas para o comitê de bacia, sendo assim o executor de decisões do Comitê, já
que este é apenas uma instância de decisões, agindo como uma conselho, e não uma instituição com registro fiscal . Assim
o comitê decide como aplicar os valores da outorga nos diversos programas em nossa região, e o consorcio administra
para o comitê a disponibilidade financeira liberada pelo Fundo de Recursos Hídricos
que é coordenado pelo INEA.
Todas estas etapas são
instituídas para tornar o fundo obtido com a outorga aplicado na própria região
da outorga e na solução de suas necessidades hídricas. E é por isto mesmo que precisamos cada vez mais de pessoas e
instituições que venham participar e trazer seu conhecimento para que melhor
possamos administrar com sabedoria um bem tão importante como a água.
È através do comitê da bacia que
a gestão compartilhada vai reunir usuários de todas as áreas como agricultura,
pesca, industria, turismo, comercio e serviços que usam a água como matéria
prima , como por exemplo os esportes náuticos;representantes da sociedade civil
que são institutos, associações, cooperativas, conselhos profissionais; e
representantes de governos que tenham representação local, como INEA, DRM, IBAMA, Prefeituras, Câmaras municipais. Desta
forma são trazidos os diversos olhares
sobre as águas e sua preservação e distribuição para atender a vida humana e animal.as atividades de agricultura e
pesca, enfim a todo o funcionamento de nossa sociedade.
Ainda para melhor atender as
necessidades regionais o Comitê Lagos
São João, temos a dizer que dentro da região temos quatro Sub Bacias,que são:
Sub-Bacia da Lagoa de Araruama que reúne
os municípios em torno da lagos e são , Araruama, Iguaba, São Pedro da Aldeia,
Cabo Frio, Arraial do Cabo,
Sub-Bacia do Rio Una e Cabo Búzios que reúne, Cabo Frio, São Pedro
da Aldeia, Iguaba Grande e Armação dos Búzios.
Sub -Bacia do São João – Rio Bonito, Cachoeira de Macacú, Silva
Jardim, Casimiro de Abreu e Cabo Frio .
Sub Bacia de Saquarema – que reúne Maricá e Saquarema.
Para que você possa melhor
compreender como chegamos até aqui, vamos apresentar a base legal para a gestão
de recursos hídricos, que são as diversas lei federais, estaduais, e até as
resoluções dos comitês que participam destas decisões.
Em primeiro lugar todos
devemos conhecer a nossa constituição ,
e ,em relação aos recursos hídricos temos então a nossa base legal apresentada
desta forma:
A Lei Federal – 9433/1997, que institui a
política nacional de recursos hídricos e o sistema nacional de gestão de
recursos hídricos.No estado do Rio de Janeiro, a lei 3239/1999,
que institui a política estadual de Recursos Hídricos e o sistema estadual de
gestão dos recursos hídricos. Ela vem
acompanhada pela Lei Estadual 4247/2003 que dispõe sobre a cobrança pela utilização dos recurso s
hídricos de domínio do Estado do Rio de Janeiro e dá outras providências como a
criação do Fundo estadual de recursos hídricos e o conselho estadual de
recursos hídricos.
Caso você queira se informar mais veja os sites do INEA www.inea.rj.gov.br,ou da SEA www.sea.rj.gov.br onde você vai encontrar a legislação ambiental
e tudo o mais que se relaciona com ambiente em nosso estado.
e no
site do Comitê de Bacia Lagos São João, www.lagossaojoao.org.br/comite poderá conhecer todas as resoluções do comitê desde sua criação em
2005,
no site do IPEDS www.ipeds.org.br você vai encontrar todos os livros do Tecnologia Conhecer para
Preservar onde vai conhecer nossas unidades de conservação, APA de Sapiatiba,
APA de Massambaba e APA do Pau Brasil e
também vai encontrar esta revista e o filme que a acompanha.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
NÃO SEI COMO FALAR !
NÃO ME FALTA ASSUNTO, MAS ME FALTA FÔLEGO. CONFESSO QUE FIQUEI TÃO CHOCADA HOJE COM QUE DIZEM SER IMPRENSA LIVRE . QUE NÃO SEI SOBRE O QUE FALAR.TENHO PERGUNTAS, MAS TAMBÉM ACREDITO QUE NÃO AS DEVA FAZER POIS ASSIM ESTARIA DANDO VALOR AS ASNEIRAS ESCRITAS.
AMIGOS, FIQUEM COM AS FOTOS QUE SÃO LINDAS, TIRADAS EM NOSSA REGIÃO, E PENSEM POR FAVOR.
COMO NOSSA REGIÃO É LINDA, E COMO PESSOAS QUE NEM AO MENOS A CONHECEM SE ARVORAM EM CRIAR ARGUMENTOS E SITUAÇÕES FALSAS, APENAS PARA SE PROMOVEREM.
PROMETO QUE AMANHÃ FALO MAIS SOBRE ISSO.
DALVA MANSUR
terça-feira, 11 de junho de 2013
NOTA TÉCNICA
CONSORCIO INTERMUNICIPAL PARA GESTÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DA REGIÃO DOS , DO RIO SÃO JOÃO E ZONA COSTEIRA ,
Nota técnica CILSJ Nº 03/2013 Araruama,
06 de junho de 2013
Nota
Técnica da Secretaria Executiva do CILSJ sobre o lançamento de efluentes
tratados na bacia do rio Una
Em maio de 2013 a ALERJ aprovou a Lei
Nº 2.158 que destina R$ 11,5 milhões para ações de saneamento nas cidades de
Búzios, São Pedro e Iguaba.
Entre as ações de saneamento previstas
para serem realizadas com este recurso está a execução do projeto de
transposição dos efluentes tratados proveniente das ETE’s de São Pedro da
Aldeia e Iguaba Grande para a bacia do rio Una e a coleta de esgotos na lagoa
de Geribá.
Este projeto já vem sendo idealizado
desde 1999, com o início das ações de saneamento na região, quando
ambientalistas, técnicos do CILSJ, das prefeituras e das empresas
concessionárias vislumbraram a possibilidade de enviar os efluentes tratados
das estações de tratamento destas cidades vizinhas para a bacia do rio Una.
Nesta época a bacia do Una já apresentava grandes impactos provenientes das
ações de desmatamento, somados aos problemas da retificação. A falta da mata
ciliar e de proteção das nascentes fez com que seus rios se tornassem rios intermitentes
e alguns deles com leitos secos. Outros, muito poluídos. Os efluentes tratados
pelas ETE’s de Iguaba e São Pedro, pelo sistema terciário (maior nível de
tratamento que existe), passaram a ser enviados para a Lagoa de Araruama que,
recebendo grande aporte de água doce, nitrogênio e fósforo, passou a sofrer
grande impacto, por ser um corpo de água hipersalino, sua característica mais
marcante.
Diante deste cenário a possibilidade
da transposição dos efluentes para a bacia do rio Una passou a ser entendendida
como uma solução para a garantia do equilíbrio
do ecossistema hipersalino da Lagoa Araruama e a revitalização dos
cursos de rios da bacia, trazendo ainda benefícios para o setor agrícola
através do reuso desta água para fins de irrigação.
A partir desta ideia, o CILSJ
contratou, desde 2005, alguns estudos que comprovam esta viabilidade,
garantindo todos os resultados esperados. Tais estudos demonstram que a
transposição de tais efluentes não causará nenhum dano ambiental para os
municípios do entorno uma vez que a carga orgânica lançada possui níveis
semelhantes a encontrada na foz de rios sem nenhuma interferencia humana ou
industrial. O projeto foi votado e
aprovado pela Agencia Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do
Rio de Janeiro – AGENERSA, e os recursos para a viabilização das obras
aprovados pela ALERJ por meio da lei, estando, no momento, em processo de
licenciamento ambiental pelo Instituto de Ambiente do Estado do Rio de Janeiro
– INEA.
O projeto prevê o lançamento dos
efluentes tratados em dois rios da bacia do Una: no rio Arrozal, em
Iguaba Grande e no rio Frecheiras, em São Pedro da Aldeia, distantes da foz do
rio Una 34,24 km e 27,6 km, respectivamente.
A próxima audiência pública será
realizada no dia 26 de junho às 10 horas no Teatro Municipal de São Pedro da
Aldeia.
Estudos
de viabilidade são realizados desde 2005
Em 2005, o CILSJ contratou estudos
ambientais da empresa GEOPORT, visando buscar alternativas para o Lançamento dos Efluentes das Estações de Tratamento de
Esgoto dos Municípios de Iguaba Grande e São Pedro da Aldeia. Os estudos
apresentaram uma série de informações sobre as Bacias Hidrográficas da
Lagoa de Araruama e do Rio Una, incluindo dados georreferenciados de mapeamento
de relevo e da rede de drenagem obtidos nos levantamentos de campo. Nele são
verificados, analisados e mapeados os locais para recebimento dos efluentes das
ETE’s com cálculos hidrológicos das capacidades de vazão dos canais para este
recebimento.
Em 2006, o Plano da Bacia Hidrográfica
da Região dos Lagos e do rio São João foi lançado apresentando, dentre os seus
indicadores do Plano de Ação, a “avaliação do uso das águas tratadas em
estações para irrigação de lavouras e pastagens”.
Em 2007, um novo e mais aprofundado
estudo foi solicitado ao Prof. Marcos von Sperling do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da
Universidade Federal de Minas Gerais, sendo os resultados do mesmo
apresentado ao Comitê de Bacias Hidrográficas Lagos São João em fevereiro de
2008. A “Modelagem da qualidade das águas da bacia do
rio Una após reversão dos efluentes tratados de Iguaba Grande e São Pedro da
Aldeia” trouxe informações importantes para serem utilizadas como instrumentos
para o planejamento das ações e da gestão da
bacia hidrográfica do Rio Una, concluindo principalmente que “a implementação
ou não da reversão dos esgotos tratados terá pouquíssima influência na
qualidade da água dos rios e no atendimento aos padrões, os quais são mais
influenciados pelas condições prévias dos cursos d’água”.
Ainda buscando diagnósticos mais
precisos da bacia do rio Una, em 2009 o Comitê de Bacia Hidrográfica Lagos São
João o contratou Estudos de Batimetria e Diagnósticos do Meio Físico
fundamentais para complementar os estudos anteriores e embasar ainda mais a
proposta de transposição.
Todos os estudos citados poderão ser
acessados no site do CILSJ em www.lagossaojoao.org.br no link
Gestão da Bacia / Estudos e Projetos.
ESTA NOTA TÉCNICA VEM ASSINADO PELO NOSSO SECRETÁRIO EXECUTIVO MARIO FLAVIO MOREIRA,
COMO PARTICIPANTE DO CONSELHO GESTOR DO CILSJ, PUBLICO E ASSINO EM BAIXO.
LEMBRANDO QUE TUDO QUE FAZEMOS POR NOSSA REGIÃO , PENSAMOS , PESQUISAMOS DECIDIMOS EM GRUPO, TRABALHAMOS JUNTOS JÁ HÁ QUATORZE ANOS, LUTAMOS POR NOSSA REGIÃO, SEMPRE DENTRO DA LEI, E SEM DESMERECER QUALQUER PESSOA OU INSTITUIÇÃO.NÓS SOMOS DO BEM.QUEM FOR DO BEM VEM PARTICIPAR CONOSCO, OS OUTROS PODEM GRITAR O QUE QUISER POIS A VERDADE SEMPRE APARECE.
DALVA MANSUR
segunda-feira, 10 de junho de 2013
REVITALIZAÇÃO DA BACIA DO RIO UNA
PREZADOS LEITORES, DESDE HÁ MUITO VIMOS NOS REUNINDO, REALIZANDO LEVANTAMENTOS, E MONITORAMENTOS, ENTRANDO DENTRO D'ÁGUA, PERCORRENDO AS MATAS DE NOSSA REGIÃO, ENFIM CONHECENDO, E TRABALHANDO COM AFINCO, PARA PODER MELHOR TOMAR NOSSAS DECISÕES.
NESTE MOMENTO ESTAMOS COLOCANDO NOSSAS VIVENCIAS E EXPERIENCIAS, PARA QUE MAIS PESSOAS POSSAM NOS ACOMPANHAR E COMPREENDER NOSSAS DECISÕES.
ESTAMOS NESTE MOMENTO CONCRETIZANDO ATRAVÉS DE PROJETO EM LICENCIAMENTO NO INEA A IDEIA MAIS MODERNA E SUSTENTÁVEL DE NOSSA REGIÃO , QUE SERÁ O USO DE ÁGUA RECICLADA NAS ESTAÇÕES DE ESGOTO, E QUE SERÃO LANÇADAS NAS ÁREAS AGRÍCOLAS DE IGUABA GRANDE E SÃO PEDRO DA ALDEIA., O QUE NOS VAI POSSIBILITAR O FOMENTO DE NOSSA ÁREA AGRÍCOLA.E ATÉ DOS PROJETOS DE REPLANTIO DE VEGETAÇÃO NATIVA. .
ASSIM QUEREMOS COLOCAR ALGUMAS CONDIÇÕES QUE NOS LEVAM A APOIAR A LEI ESTADUAL 2158 , QUE PROPÕE APORTE FINANCEIRO PARA ESTAS OBRASà PARTIR DAS CONSIDERAÇÕES QUE APRESENTAMOS ABAIXO.
CONSIDERANDO QUE :
- AS ÁGUAS QUE ABASTECEM A REGIÃO DOS
LAGOS SÃO ORIUNDAS DA BACIA DO RIO SÃO JOÃO;
- APÓS USOS SÃO TRATADAS E RECICLADAS E DESPEJADAS
NO CORPO HIPERSALINO DA LAGOA ARARUAMA;
- ENTRE A BACIA DO RIO SÃO JOÃO E A LAGOA
ARARUAMA HÁ UMA REGIÃO DE CLIMA CLASSIFICADO COMO DE ESTEPE SAVÂNICA E
DESÉRTICA, PORTANTO CARENTE DE ÁGUA, POR ONDE CORRE A BACIA
DO RIO UNA QUE
É FORMADA PELOS RIOS PAPICÚ E PELO RIO FLECHEIRA E O RIO SERGEIRA TODOS
INTERMITENTES.
- NESTA REGIÃO HÁ RIOS (PAPICU , FLECHEIRA,
SERGEIRA) QUE PODEM RECEBER ESSES EFLUENTES SENDO BENEFICIADOS COM MAIOR
APORTE DE ÁGUA DOCE UMA VEZ QUE POR FALTA DE RECARGA NÃO SÃO PERENES;
- NA ÁREA BANHADA POR ESSES RIOS HÁ
ATIVIDADE AGRÍCOLA QUE DISPONDO DE MAIS ÁGUA DOCE PODERÁ AUMENTAR A
PRODUÇÃO;
- QUE O RIO UNA CORRE EM SÃO PEDRO E CABO
FRIO, SEMRPRE EM ÁREA AGRICOLA, E QUE ESTE RIO VEM SENDO MONITORADO
REVELANDO QUE POR SUA BAIXA VAZÃO A LÍNGUA SALINA CHEGA ATÉ OS SITIOS DOS
ASSENTAMENTOS E FAZENDAS DA REGIÃO RURAL DE CABO FRIO E SÃO PEDRO DA
ALDEIA.
- APOIA-SE
ENTÃO QUE A ÁGUA ORIUNDA DO TRATAMENTO DE ESGOTOS SÃO EFLUENTES DE ÁGUA
DOCE DE BOA QUALIDADE, E PORTANTO DEVEM SER REAPROVEITADOS PELA
AGRICULTURA E POR OUTRO LADO, AUMENTAM A VAZÃO DA BACIA DO UNA E DESSA
FORMA, DEIXAM DE SER LANÇADOS NA
LAGOA ARARUAMA, E DEIXAM DE CAUSAR IMPACTO PELA INCOMPATIBILIDADE DE AGUA
DOCE X AMBIENTE HIPERSALINO.
POR ESTES MOTIVOS,VIMOS APOIAR AO LEGISLATIVO NA APROVAÇÃO DA LEI 2158/2013,
QUE DESTINOU RECURSOS QUE POSSIBILITAM A TRANSPOSIÇÃO DOS EFLUENTES DAS ETE’S
DE IGUABA GRANDE E DE SÃO PEDRO DA ALDEIA RESPECTIVAMENTE PARA OS RIOS PAPICU E
FLECHEIRA, AMBOS AFLUENTES DO RIO UNA.
domingo, 9 de junho de 2013
A PLENÁRIA E SUA LUTA HISTÓRICA
Estávamos em 1994 , e
observávamos a degradação que ao longo de décadas ocorria na região dos lagos. A sociedade civil assistindo
ao pouco interesse na busca de ações concretas de preservação e recuperação se
mobilizou. Várias iniciativas e projetos foram realizados. Um marco foi a
pesquisa técnica realizada pelo então Instituto Acqua. Apesar dos esforços as
ações eram isoladas, tanto pelos vários segmentos da sociedade como as implementadas
pelos governos locais.
A partir de 1999 a sociedade civil se une e constitui uma Plenária de
Organizações Não Governamentais da Região dos Lagos. Por outro lado, os
governos locais junto com algumas empresas e essa Plenária se unem num único
organismo: O CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL LAGOS SÃO JOÃO. Ao celebrar essa união, o panorama muda e
agora há uma busca concreta das soluções. As
questões ambientais passam a ser discuticas de forma integral com participação
conjunta de governo central, governos locais e sociedade civil.
Abriu-se um leque onde o conhecer e preservar era o mote de todos
participantes. A consciência ambiental nascia sobre base técnica suplantando os
“achismos”. Os frutos dessa união logo
surgem e mudam de ações isoladas para ações conjuntas. O trabalho é integrado e
as militâncias são voltadas para o saneamento, a mineração, a proteção do nosso
entorno e outras ações ambientais.
A evolução caminhou a passos largos e chegou a Política Estadual de Recursos
Hídricos para promover maior integração uma vez que ela trousse em seu bojo a
obrigatória participação dos usuários das águas, bem como o necessário aporte
de recursos, através da cobrança do uso dos nossos corpos hídricos.
Na data histórica de 23 de fevereiro de 2005 ocorre a criação do COMITÊ
DE BACIA LAGOS SÃO JOÃO que reunido numa primeira Assembleia Geral aprovou seu
regimento interno, deu forma jurídica aos Sub Comitês das Bacias Saquarema, Rio
São João e Rio Una Araruama e criou as Câmaras Técnicas Permanentes de: Instrumentos
de Gestão e Educação Ambiental. Esse novo marco permitiu iniciar a cobrança
pelo uso de nossas águas, a chamada outorga.
Os recursos advindos dessa fonte são aplicados exclusivamente em ações
ambientais efetivas para suporte a programas perenes e de cunho ambiental.
Se compararmos a situação anterior a 1999 com a atual, é fácil
demonstrar que o esforço integrado da sociedade civil, governo e usuários renderam
frutos. Conquistamos programas de: Saneamento com a implantação de rede
coletora de esgotos e construção de aterro sanitário, de monitoramento, da
proteção de Unidades de Conservação com a criação do Parque Estadual da Costa
do Sol, de Educação Ambiental, de apoio à pesca artesanal e de apoio a pequenos
produtores rurais.
Apesar das várias conquistas, nosso horizonte é enorme. Precisamos
caminhar a passos largos para dar estrutura ao desenvolvimento e crescimento de
nossa região. A necessidade de recursos aumenta mais do que a capacidade de
suporte. Para evitar danos e comprometimento do ambiente, as ações de
vigilância devem ser reforçadas ao máximo através do esforço de uma sociedade
ativa, participante e vigilante, apoiada por ações fiscais dos governos locais.
Para isso só há uma solução: Mais união e esforço de todos. Você pode
participar através da Plenária de Ong’s, do Consórcio, do Comitê de Bacia.
Venha e participe dessa luta perene.
sábado, 8 de junho de 2013
NOSSA APRESENTAÇÃO
A PLENÁRIA DE ONG's DA REGIÃO DOS LAGOS
A Plenária de Ong’s da Região dos Lagos congrega várias Organizações Não
Governamentais (Ong’s) que de longa data buscam a saúde ambiental da Região,
desde as cabeceiras da Bacia do Rio São João, até a Lagoa de Saquarema,
passando pelo rio Una e Lagoa Araruama.
Com muito esforço e muita luta conseguimos a implantação de várias
Estações de Tratamento de Esgotos (ETE).
Temos ETE’s de alto nível técnico. Prefeituras captam essas águas para
irrigação de praças e jardins.
A ETE de Armação dos Búzios despeja o efluente em área com plantas
aquáticas. As de São Pedro da Aldeia e Iguaba Grande produzem efluentes de
qualidade e com possibilidade de reuso, mas infelizmente despejam água doce em corpo hipersalino que causa
expressivo impacto ambiental e coloca em risco a perda de um patrimônio da
Região: A Laguna Araruama por conta da
diminuição de salinidade.
Na cidade de Araruama após ferrenha militância conseguimos que
fosse construída uma ETE que purifica seu efluente em uma Wetland (área
brejosa). Vale a pena uma visita a esse jardim que tem avifauna espetacular e
peixes em fartura.
Desde 1999 quando iniciamos a militância na busca de saneamento
para a região, buscamos levar os efluentes das ETE’s para área rural com vistas
ao reuso dessa preciosidade: Água
tratada para uso agrícola. Após de várias tentativas os recursos não vinham.
Entretanto, no período, investiu-se em estudos para viabilização técnica da
proposta. Todos os estudos indicam vantagem expressiva para o meio ambiente.
Finalmente me 2013, depois de 15 anos de luta, o Estado apoia o
projeto e oferece recursos para a realização dessa proposta. A Agência Reguladora
aprovou e a Alerj criou legislação pertinente. Vimos com alegria a possibilidade
de realizar o sonho de tanta luta. Partimos para uma solução de 1º. Mundo. Tudo
certo? Ledo engano.
Eis que surge um grupo que não acompanhou os estudos, se posiciona
contra esse benefício ambiental e alegam que suas praias serão poluídas suas
praias. Como? Os efluentes a serem lançados não têm coliformes. Viriam esses
coliformes do céu?
Perguntas
que querem calar: Por que a
ETE de Búzios despeja seu efluente praticamente numa praia de Búzios e não há
protestos? Por que os efluentes das ETE’s de Iguaba Grande e de São Pedro da
Aldeia, de mesma qualidade do efluente da ETE de Búzios, não podem ser lançados
nos dois afluentes do UNA, os córregos Papicu e Frecheira distantes 30 km da
foz do rio UNA?
Pior do que isso foi a postura desse grupo em audiência pública,
fantasiados com penicos na cabeça em profundo desrespeito aos idealistas.
Usaram a tática da anarquia para aniquilar e transformar essa audiência num massacre
público onde os estudos e contrarrazões não puderam ser apresentados.
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